Correndo em direção ao mar

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sábado, 20 de fevereiro de 2010

Vazio

Eu tô bem. Tô ficando bem. Tô tentando ficar bem. E tô conseguindo. Mas sinto uma falta da minha Brasuca. Uma falta que não se preenche, mas há de ficar no meu peito pelo resto da minha vida. Toda vez que eu clamar as memórias da minha "Saga na Terra do Tio Sam", a primeira contrareação será sem dúvidas um gelado no meu coração. A temperatura do vazio. Esse vácuo sem dúvidas vai estar lá. Ou não, já que é vácuo. É como um nada, absolutamente nada, que significa muito. Tudo. Sem dúvidas esse vazio dos amores da minha terra vai me perseguir pro resto dos meus incontáveis dias. Mas ele não estará só. Paradoxalmente, vai estar acompanhado de um outro vazio, o qual ainda não existe, mas que, com fé, vai existir. Ou não. Afinal, é apenas um nada. Um vazio.
(Profetizado no segundo semestre de 2007, quando da minha viagem a Spokane, WA, nos EUA. E a profecia se cumpriu.)

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